Nesta segunda-feira (19), pilotos e comissários de voo entraram em greve, afetando a circulação de passageiros e atrapalhando a viagem de muitos brasileiros pelos maiores aeroportos do Brasil.
Tanto o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, quanto o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, sofreram atrasos nas partidas, e o voo foi suspenso das 6h às 8h, e a área de suspensão também se estendeu ao estado do Rio de Janeiro.
Segundo a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, 10 voos foram afetados pela greve. Em Congonhas, porém, 16 voos ainda estavam atrasados.
A greve está prevista para acontecer todos os dias, das 6h às 8h, nos aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza. No Rio de Janeiro, os voos no aeroporto Santos Dumont foram suspensos entre 6h e 8h. Nos demais estados, não foram registrados atrasos.
Conheça os motivos da greve de pilotos e comissários
Além de reajustes salariais, a categoria busca por melhores condições de trabalho. Na sexta-feira, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que 90% da força aérea ativa permaneceria em caso de greve dessa categoria. A decisão vem em resposta a uma ação movida pela Federação das Empresas Aéreas Nacionais (Snea) contra o Sindicato Nacional da Aeronáutica (SNA).
No domingo (18), os grevistas rejeitaram uma proposta de atualização da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023. Segundo o Sindicato Nacional da Aeronáutica (SNA), 76,43% votaram contra a proposta, 22,91% a favor e 0,66% se abstiveram. 5.767 eleitores participaram do comício online.